[pt] TAXIONOMIA E DESEMPENHO: UMA APLICAÇÃO À INDÚSTRIA BANCÁRIA BRASILEIRA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: LUCIANA PARDELLAS PIRES E ALBUQUERQUE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54353&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54353&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54353
Resumo: [pt] O objetivo desta pesquisa é identificar, na indústria bancária brasileira, a existência de grupos distintos compostos por bancos que adotam estratégias competitivas semelhantes, relacionando-os a diferentes padrões de desempenho. Para tal, selecionou-se amostra de 50 bancos que operam no mercado brasileiro para os quais foram calculadas variáveis estratégicas, de ambiente, e de desempenho para o período 2017-2019.Através da aplicação de modelo estatístico, tendo como base as variáveis estratégicas de cada banco da amostra, foi possível classificá-los em grupos distintos, gerando taxionomia que reflete o posicionamento estratégico na indústria. Os padrões identificados determinaram a formação de quatro grupos, assim denominados: os Visionários, os Estacionários, os Eficientes, e os Tradicionais. Concluiu-se que os quatro padrões distintos de comportamento estratégico identificados na indústria bancária brasileira apresentam diferentes respostas às forças do ambiente, e estão associados a diferentes padrões de desempenho. Os grupos caracterizados como Estacionários e Tradicionais apresentaram, comparativamente, os piores desempenhos, em função da morosidade de seu processo decisório, adoção de padrões tradicionais de gestão, e dificuldades de mudança na condução estratégica. Acredita-se que para esses grupos, o desafio imposto para sobrevivência na indústria repousa na adequação aos novos padrões do mercado, onde consumidor e tecnologia passaram a ocupar o epicentro do negócio. Por outro lado, os grupos caracterizados como Visionários e Eficientes foram os que apresentaram os melhores desempenhos, o que reflete a relevância do investimento e da eficiência operacional na indústria.