[pt] ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS: TEOLOGIA DA PRESENÇA DE CRISTO EM SUA IGREJA, SEGUNDO SANTO AGOSTINHO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ROAN CLEBER ATAIDE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34155&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34155&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34155
Resumo: [pt] A presença de Deus se evidencia no mundo de diversas formas. Ela se tornou ainda mais manifesta quando Deus irrompeu na história e selou com Israel uma aliança. Amorosamente escolhido, o povo da antiga aliança pôde experimentar a cuidadosa presença do Senhor através de inúmeros sinais-sacramentos. Segundo o relato das Escrituras e o testemunho das primeiras comunidades cristãs, essa mesma presença se fez carne em Jesus Cristo, o Verbo eterno do Pai. Por meio de gestos e palavras, Jesus revelou aos homens a presença de Deus e, na potência de seu Espírito, lhes tornou membros de seu Corpo, a Igreja. As primeiras gerações cristãs, conscientes de serem herdeiras da fé do antigo Israel, procuravam - sobretudo em suas assembleias litúrgico-cultuais - experimentar e testemunhar, diante do mundo, o Cristo ressuscitado, sinal privilegiado da presença de Deus. Nele, por meio dele e com ele, doravante, o ser humano e o restante da criação carregam em si a potência de serem sacramento da presença do eterno no tempo. Segundo Santo Agostinho, isso se aplica, de modo particular, ao mistério e à missão da Igreja - corpo-presença de Cristo na história. Diz o santo Doutor que, no regime da nova aliança, este no qual vivemos, convém falar na presença e ação de um Cristus totus. Trata-se do Cristo todo inteiro: o Cristo - plenitude e primogênito, por meio do qual todos os seres são reconciliados com Deus - e seu Corpo, a Igreja, cooperadora de Cristo em seu agir reconciliante. O Concílio Vaticano II, por sua vez, reverberando o pensamento do Doutor da Graça, consegue captar e reconhecer que a Igreja tem um importante papel no processo de reconcilação-deificação do criado. A Igreja, sacramento de Cristo, poderia, então, ser chamada de Corpus totum. E tudo em vista do mais profundo e original anelo do Deus-Amor: ser presença geradora de comunhão em tudo o que existe.