[pt] ENTREVISTAS COM O ASSISTENTE SOCIAL: IDENTIDADE, DOENÇA E ESTIGMA EM UMA ENFERMARIA DE ADOLESCENTES
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9012&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9012&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9012 |
Resumo: | [pt] A tese Entrevistas com o assistente social - identidade, doença e estigma em uma enfermaria de adolescentes investiga a construção de identidades de três adolescentes atendidos em um hospital público do Rio de Janeiro. Foram analisadas entrevistas de assistentes sociais com esses adolescentes e suas mães. Buscou-se observar como os sentidos da doença, ou de suas conseqüências, relacionam-se com as construções identitárias em situação de interação face-a-face, a partir de categorias como posicionamento, alinhamento, enquadres interativos, pistas de contextualização e narrativa. Ancorando-se na Sociolingüística Interacional, a análise assume uma perspectiva interdisciplinar, com a utilização de conceitos de outras áreas das Ciências Humanas e Sociais, tais como a Psicologia Social e Estudos Culturais Foi observado como, em suas falas, os pacientes- adolescentes e suas mães lidam com as diferenças físicas e sociais a partir das enfermidades que esses adolescentes têm ou tiveram. Observamos também como, tendo em foco tais marcas, diferentes identidades dos adolescentes se constroem, em função de diferentes relações com o estigma. Assim, identidades e sentidos das doenças se constroem localmente, durante e pela situação de interação com os assistentes sociais. Acreditamos que a análise da construção do estigma, ao se valer das noções de posicionamento e alinhamento, contribui para os estudos do discurso, que investigam a relação entre linguagem, identidade e sociedade. Por outro lado, ao focalizar a questão do estigma, acreditamos também estar contribuindo para as discussões sobre o atendimento a adolescentes oriundos de classes populares, com dificuldades para integrar-se na sociedade, em conseqüência das marcas deixadas por alguma enfermidade. |