[pt] O ESPÍRITO GERA FILHOS: ESTUDO EXEGÉTICO DE RM 8,14-17

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: JIVALDO DOS SANTOS FILHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36249&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36249&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36249
Resumo: [pt] Dentro do epistolário paulino a Carta aos Romanos é consagrada por vários estudiosos como o testemunho maior da missão do araldo Paulo. Composta por dezesseis capítulos, ela traz em seu bojo, entre outros, temas relevantes como a justificação pela fé, a Lei, a vida no Espírito e a filiação divina. O centro desta Epístola encontra-se aparentemente no capítulo 8 onde se desenvolve um tratado sobre o Pneuma. A presente pesquisa desenvolverá um estudo na unidade literária de Rm 8,14-17 sob a ótica do acolhimento da vida no Espírito que, consequentemente, gera filhos de Deus, tornando o homem herdeiro do Pai e co-herdeiro de Cristo. Todavia, vale salientar que o mistério da filiação divina não era estranho ao povo escolhido, pois Deus era considerado o Pai das Nações e de tudo que fora criado no céu e na terra conforme a TANAK (Gn 1,1-2,4a). Entretanto, com Cristo, é inaugurado uma nova perspectiva sem precedente na história da salvação. Por este viés, essa temática sempre será atual, haja vista que os textos neotestamentários têm como meta maior a epifania da pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus, que em si é a plenitude da revelação do Pai na vida do cristão (Jo 12,45; 14,6-11). Desta forma, em Cristo por intermédio do Espírito Santo, foi-nos dado a possibilidade de participar da vida divina, que no Batismo recebemos e nos permite a intimidade filial para gritarmos Abba Pai. Por fim, toda essa reflexão somente nos foi possível pela riqueza que encontramos nas ferramentas utilizadas, proporcionadas pelos métodos histórico-crítico, retórico e a vasta contribuição literária disposta em dicionários e comentários exegéticos.