[pt] A CORRIDA DO OURO: O ROMANTISMO DE GILBERTO BRAGA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: CLAUDIO FELICIO PIFANO SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16084&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16084&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16084
Resumo: [pt] Para além dos limites temporais que o restringem ao período entre o final do século XVIII a meados do século XIX, o Romantismo é uma visão de mundo que perdura em várias manifestações culturais, políticas e sociais de forma indireta ou explícita, mas sempre com a marca da ambiguidade que permite a compreensão do fenômeno tanto como uma rejeição à sociedade burguesa, quanto como uma forma de ajuste ao sistema capitalista por meio da fuga do real e do individualismo. Levando em conta este aspecto conflitivo da sensibilidade romântica, o objetivo da dissertação é investigar sua permanência na cultura de massa, tomando como objeto a telenovela de Gilberto Braga com ênfase no tema do dinheiro como agente de dissolução dos valores. Parte-se das imbricações do fenômeno romântico com o melodrama e o folhetim em seu contexto de origem, para pensar como se dá a recuperação de seus traços na modernidade periférica, destacando-se como o novelista atualiza as matrizes europeias em diálogo com os modelos de construção folhetinesca de José de Alencar e também com outros autores de radionovelas e telenovelas, sobretudo, Janete Clair. Como corpus para análise foram selecionadas as novelas Senhora (1975), Vale Tudo (1988) e Celebridade (2003).