[pt] O CONSUMO DAS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA DA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE: PADRÕES E EVOLUÇÃO DE 2002 A 2009

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: FELIPE TAVARES GUILHERME DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20292&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20292&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20292
Resumo: [pt] Apesar do recente aumento do número de pesquisas sobre a população de baixa renda no Brasil na área de Administração e de Marketing, pouco se estudou, ainda, sobre os padrões de consumo desse segmento na Região Nordeste. Considerando que, segundo dados do IBGE, 62,1 por cento dos trabadores nordestinos vivem de rendimentos de um salário mínimo, contra 35,9 por cento no Brasil, a presente dissertação pretende contribuir para reduzir essa relevante lacuna de pesquisa. Portanto, o objetivo desta dissertação foi identificar padrões de consumo de famílias de baixa renda da região metropolitana de Recife, a partir da composição de seu orçamento, nos anos de 2002/2003 e 2008/2009, e analisar mudanças encontradas nesse período. Com base nos dados fornecidos pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) e utilizando técnica de análise de grupamentos (cluster), foram identificados quatro perfis de consumo nos dois períodos estudados, o que parece confirmar a heterogeneidade do segmento de baixa renda. Apesar de o período estudado ser marcado pelo aumento real do salário mínimo e da oferta de crédito, pela implementação de programas sociais do Governo Federal e pelo crescimento do investimento privado na região, verificou-se que os perfis de consumo não apresentaram grandes mudanças no intervalo de tempo em questão. Por outro lado, surgiram evidências de melhora do padrão geral de consumo das famílias de baixa renda e de sua condição de vida, o que aponta para perspectivas positivas para o padrão de consumo da população de baixa renda de Recife.