[pt] BARREIRAS À INTERNACIONALIZAÇÃO NA ECONOMIA CRIATIVA: UM ESTUDO DE CASOS MÚLTIPLOS COM EMPRESAS BRASILEIRAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FERNANDO JANUARIO LOPES SOARES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48166&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48166&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48166
Resumo: [pt] Economia Criativa é um conceito relativamente recente, que ainda dá margem a diferentes interpretações, mas que vem ganhando crescente atenção e apoio por parte de governos de diversos países e organismos internacionais, tendo se tornado parte importante do comércio global, na qual a participação de países em desenvolvimento vem crescendo aceleradamente: em 2015, o valor das exportações de bens e serviços criativos desse conjunto de países superou o de países desenvolvidos. No entanto, o Brasil não vem aproveitando esse crescimento, estando ausente da lista de maiores exportadores de tais itens, mesmo se considerarmos apenas países em desenvolvimento, o que sinaliza a existência de barreiras relevantes à internacionalização das empresas brasileiras integrantes da Economia Criativa. Assim, o objetivo geral do presente estudo é explorar como stakeholders de empresas brasileiras da Economia Criativa percebem as barreiras à internacionalização de seus produtos e serviços. Para isto, utilizou-se um estudo de casos múltiplos, envolvendo três empresas de pequeno e médio porte (PME) do estado do Rio de Janeiro, produtoras e exportadoras de bens criativos (joias, semijoias, bijuterias, acessórios e objetos de decoração). A pesquisa indica que, de modo geral, as barreiras internas à firma são percebidas como as mais relevantes pelas empresas analisadas, principalmente barreiras funcionais (derivadas de limitações de recursos humanos e de capacidade produtiva) e de preço. Dentre as barreiras externas à firma, além das econômicas destacam-se as governamentais, indicando a necessidade de aperfeiçoamento em regulações e programas de incentivo à exportação vigentes no país.