[en] REPETITION IN PRESTIGE S SCHOOLS: AMOUNT, WHEN AND HOW THEY HAPPEN?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: DIANA DA VEIGA MANDELERT
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38080&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38080&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38080
Resumo: [pt] Esta pesquisa estudou o fenômeno da repetência em um contexto pouco pesquisado– colégios de prestígio e camadas médias e altas. Apoiada em Revel (1998), assumi como estratégia para o estudo o jogo de escalas. O trabalho se divide em quatro partes que, em escalas diferentes, buscam analisar o fenômeno: na sua magnitude e no processo concreto de reprovação. A primeira parte com os dados do PISA de 2006 realizei uma comparação do risco de atraso escolar no Brasil com outros três países: o México, a Argentina e a Colômbia, considerando o nível socioeconômico e a dependência administrativa da escola, controlando os resultados pelo desempenho dos estudantes em leitura. Vi que o risco de defasagem é muito maior no Brasil do que nos outros países mesmo entre os alunos das camadas mais altas. Na segunda parte construí um panorama do fluxo escolar em 15 escolas entre as de maior pontuação pelo ranqueamento feito pelo Enem. Constatei que todas as escolas reprovam seus alunos, mas que existem diferentes padrões de reprovação. Na terceira parte do trabalho analisei a entrada e a saída dos alunos ao longo dos 11 anos necessários para a formatura de uma geração em duas escolas de prestígio, fiz o que chamei de ciclo de série. Observei que os níveis de reprovação têm dois pontos altos: na sexta e na sétima série, e no primeiro ano do ensino médio, praticamente inexiste a reprovação no primeiro segmento do ensino fundamental. Para cada dez alunos que entram nessas escolas apenas três se formam sem reprovações. A última parte do trabalho foi a observação dos conselhos de classe de uma das escolas pesquisadas anteriormente. A enturmação das turmas e a manutenção das médias em zona de corte favoreceram a possibilidade de reprovar os alunos. No momento da avaliação final destaca-se a importância de um tipo específico de envolvimento familiar e a melhor adequação dos alunos das camadas médias no projeto de escolas de prestígio.