[pt] CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO E ESCOLA BRASILEIRA: IGUALDADE E PLURALIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: RUBENS LUIZ RODRIGUES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9156&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9156&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9156
Resumo: [pt] Esta tese desenvolve uma abordagem sobre a escola brasileira como uma instituição que pode contribuir para a democratização do espaço público. Nessa perspectiva, considera que, por razões teóricas, éticas e políticas, a pluralidade presente na sociedade brasileira e que atravessa a escola pública precisa se constituir com referência nas lutas em torno da igualdade substantiva. Sustenta-se que, frente ao aprofundamento das desigualdades sociais impostas pelo capital em sua fase de desenvolvimento global, uma rica compreensão da pluralidade só pode se realizar mediante o estabelecimento de condições de igualdade nas relações sociais, buscando superar tanto as injustiças de ordem socioeconômica quanto às injustiças decorrentes dos processos de desrespeito, de não reconhecimento e dominação cultural-valorativa. Com base nessa orientação, empreende-se uma análise crítica de concepções pós-modernas que se apropriam de conceitos como cultura, identidade e diferença, sem relacioná-los às lutas por uma sociedade igualitária, democrática e socialista. Ao mesmo tempo, enfatiza-se o trabalho como princípio ordenador da pluralidade, pois potencializa os processos de individualização pela capacidade de criar cultura, de formar identidades e de enunciar diferenças nas formas de sentir, pensar e intervir no mundo. A compreensão do trabalho como princípio ordenador da pluralidade coloca para a escola pública brasileira os desafios de valorizar a relação pedagógica entre educador e educando e de superar os mecanismos internos que inibem a vida escolar para viabilizar a apropriação e reapropriação do conhecimento na direção da emancipação humana e da transformação social.