[pt] MERLEAU-PONTY, DELEUZE E A PINTURA COMO UMA MANEIRA DE PENSAR
Ano de defesa: | 2025 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69009&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69009&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69009 |
Resumo: | [pt] O objetivo da pesquisa é abordar um recorte das obras de Merleau-Ponty e Deleuze em que os filósofos estudam, respectivamente, as pinturas de Paul Cézanne e de Francis Bacon para compreender como esses pintores fazem da pintura uma experiência do pensamento. O trabalho se desenvolve a partir das obras em que os autores aproximam a sua filosofia da arte para pensar a natureza do pensamento, da percepção, da visão, da sensação. Dentre as obras estudadas destacam-se os ensaios de Merleau-Ponty, A dúvida de Cézanne e O olho e o espírito e os livros de Deleuze, Francis Bacon: Lógica da sensação e O que é a Filosofia, esse último escrito em parceria com Félix Guattari. Para obter uma compreensão mais nítida do pensamento estético dos respectivos artistas, também foi considerado como fonte da pesquisa, imagens das telas dos pintores, bem como, depoimentos extraídos das conversas de Cézanne com o poeta Joachim Gasquet e das entrevistas de Bacon concedidas ao crítico de arte, David Sylvester. A pesquisa indica que ambos os filósofos, contrapondo-se ao modo de pensar da tradição filosófica, buscam na criação artística alternativas para liberar as potências do pensamento. Enquanto Merleau-Ponty procura conceber a percepção, a visão e o pensamento como experiências que nascem do contato com as coisas e o mundo, Deleuze, por sua vez, quer legitimar um modo de pensar que, forçado por um devir intensivo da sensação, se lança na aventura da criação. |