[pt] A UNIDADE DOS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO: CAMINHO DE RENOVAÇÃO PASTORAL A PARTIR DO CONCEITO DE MYSTÉRION
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62505&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62505&idi=7 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62505 |
Resumo: | [pt] O objetivo desta dissertação é discutir a necessidade da recuperação teológico-pastoral do sentido unitário dos três sacramentos da Iniciação à Vida Cristã, como caminho de renovação pastoral, a partir da compreensão dos sacramentos como mystérion. Diante de um mundo que vive uma ‘crise de sentido,’ com as relações fragmentadas e uma consciência predominantemente autorreferencial e individualizante, e ao mesmo tempo busca um retorno ao sagrado, através de espiritualidades sensibilizantes, o cristianismo tem muito o que oferecer à humanidade: o senso de comunhão, de unidade na diversidade. Atendendo à convocação do Magistério de Francisco, que convida a pastoral a uma conversão em estado permanente de missão, os pastoralistas apontam que a inspiração catecumenal é um caminho renovador para iniciar na vida cristã. Iniciar é formar o cristão na sua integralidade, o que requer novos processos de transmissão da fé com um itinerário mistagógico que una Palavra, celebração e se desdobre em atos na comunidade eclesial e na existência mundana. Como passo fundamental, é necessário uma nova relação entre catequese e sacramentos, a partir da recuperação do sentido pleno dos sacramentos como espaço de realização da história salvífica. Fizemos um percurso em três capítulos, começando com uma análise das reflexões apresentadas pela Igreja sobre a Iniciação à Vida Cristã no Magistério de Francisco, nos documentos 107 da CNNB e no Novo Diretório para Catequese de 2020. A ótica presente nesse primeiro capítulo nos conduziu à necessidade de realizar, no segundo capítulo, um discernimento através de uma abordagem histórica do sentido unitário dos sacramentos de Iniciação cristã a partir do conceito de mystérion. Os primeiros cristãos testemunham que Cristo visibiliza o mistério e compreendem as ações de Cristo, da Igreja e de suas ações celebrativas como mistérios. Nessa relação, batismo, unção e eucaristia formam um conjunto unitário, iniciar-se era celebrar porque o celebrar era mergulhar na ação de Deus, na história para salvação dos homens, e na nova vida cristã numa dinâmica triunitária. Ao longo da história, essa relação sacramentos-mistério, unidade dos três sacramentos, foi se fragmentando com consequências no campo pastoral, na imagem de Deus, na forma de se vivenciar os atos celebrativos como ‘coisas’ separadas da vida. O Movimento Litúrgico, a teologia sacramental do século XX, desembocam no Concílio Vaticano II, que recupera o conceito de Igreja Mistério, iluminando o ser sacramental da Igreja e ressignificando o sentido dos sete sacramentos. O Concílio pede também a recuperação do catecumenato, a revisão da crisma, em vista da unidade entre os sacramentos, além de expressar a centralidade da eucaristia. Esse caminho iniciado no Concílio continua sendo construído e, assim, no terceiro capítulo buscamos evidenciar a importância da recuperação pastoral e teológica da unidade dos três sacramentos e, dentro dessa ótica, apontar um caminhar juntos, para renovação pastoral que leve a efetivas mudanças na vida eclesial, na construção de uma cultura eucarística a fim de contribuir para desenvolver uma sociedade fraterna, na qual o cristão possa viver do que celebra. |