[en] PETER EISENMAN AND OTHER ARCHITECTURE: OF THE ARABESQUE AND GROTESQUE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ELIZABETH DE ARAUJO GARCIA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45871&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45871&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.45871
Resumo: [pt] Peter Eisenman intempestivamente advertiu que a doutrina modernista da relação entre forma e função não fez mais do que fazer perdurar um discurso inalterado há 500 anos. Para reparar tal equívoco ele preconiza romper com a função como principio fundador e considerar a representação uma falsa autoridade que sugere algum tipo de relação verdadeira entre o objeto arquitetônico e o que ele significa. À vista disso, Eisenman investiga a ideia de presença e a representação da presença, como repressores de novos significados e decreta a imprescindibilidade do reconhecimento completo da metafísica: a ideia de presença e a presença da ausência. Para alcançar esse deslocamento Eisenman elabora uma arquitetura outra produzida como texto no lugar de uma arquitetura como imagem, que intenciona romper com a dialética metafísica e seus pares de oposição através de uma exploração do entre. O texto nunca permite um único significado. Para suscitar tamanha ambivalência Eisenman vai recorrer a dois termos: O Arabesco e o Grotesco, evocando com essas duas palavras todo um sistema de conceitos e metodologias que conduziram sincronicamente o seu trabalho e o seu pensamento. Essa dissertação pretende demonstrar o potencial notável que viabilizou o arabesco e o grotesco se tornarem texto, rompimento de oposições e hieraquia de valores, esvaziamento de signos, turvarmento de fronteiras e sistemas classificatórios convencionais e, principalmente, explorar a poética. Validando, assim, que eles são o próprio deslocamento da metafísica arquitetônica.