[pt] RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE E COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: UMA ANÁLISE À LUZ DA DICOTOMIA RACIONALIDADE INSTRUMENTAL VERSUS RACIONALIDADE SUBSTANTIVA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LUIZA DE FARIA SARAIVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24490&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24490&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24490
Resumo: [pt] Com base na análise dos Relatórios de Sustentabilidade de 2012 de quatro empresas de diferentes segmentos (Telecomunicações, Seguros e Previdência, Cosmético e Mineração), a presente pesquisa buscou entender qual a racionalidade predominante neste tipo de publicação à luz dos conceitos de racionalidade instrumental e racionalidade substantiva de Guerreiro Ramos. Para alcançar este objetivo, o marco teórico apresentou a discussão na literatura acerca dos conceitos de responsabilidade social, sustentabilidade, racionalidade substantiva, racionalidade instrumental, identidade organizacional e reputação corporativa. No que diz respeito aos procedimentos metodológicos, os conjuntos de documentos coletados foram analisados por meio da análise de conteúdo, o que permitiu a criação de categorias de observação, quais sejam: (1) Relação com Stakeholders; (2) Declarações e Referenciais Institucionais; (3) Aspectos Legais; e (4) Equilíbrio Triple Botton Line. A seguir, cada categoria foi relacionada com um conjunto de elementos característicos das duas racionalidades elencadas gerando duas classificações distintas. Como resultados alcançados, de uma forma geral, foi possível identificar a predominância de elementos de racionalidade instrumental na maioria dos discursos, o que confirma a hipótese inicial e indica o cálculo utilitário presente em grande parte destes documentos. De forma mais aplicada, as conclusões do estudo contribuem para uma gestão das organizações mais holística/humanística, pois torna possível que estas reflitam e problematizem o seu posicionamento e suas ações em relação à Sustentabilidade, observando se a opção por um discurso mais superficial que visa apenas atender à construção de uma boa imagem institucional é tão efetiva quanto um discurso que relate valores e práticas organizacionais que lidem com os reais desafios de uma atual gestão sustentável. Além disso, as conclusões podem suscitar novas questões sobre o tema – como, por exemplo, como seria a evolução do discurso nos relatórios de sustentabilidade de uma mesma empresa com o passar do tempo - que poderão ser melhor exploradas por novos estudos.