[fr] ENTRE L ACCUEIL ET LES PETITS DÉTAILS QUOTIDIENS: LA RELATION PARENTS ET ENFANTS ADULTES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: CELIA REGINA HENRIQUES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13739&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13739&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13739
Resumo: [pt] O prolongamento da convivência familiar é uma construção da modernidade e configura um momento potencialmente rico de trocas mútuas e relações próximas da simetria, no domínio familiar. O objetivo desta tese é investigar a relação entre pais e filhos adultos coabitantes, na esfera doméstica familiar. Para tal empreendimento, elaboramos uma rede teórica interdisciplinar, que integrou conhecimentos provenientes do campo das terapias familiares, da sociologia, da antropologia e da psicanálise de Donald Winnicott. Construímos esse objeto de estudo, a partir do interesse em analisar os ajustes cotidianos realizados na dimensão relacional entre pais e filhos, ressaltando a dinâmica interativa vivida nesse espaço, que visa garantir o equilíbrio da convivência. Pesquisamos esse universo através de um estudo de campo, realizando entrevistas semiestruturadas com sete mães, um pai, quatro filhos e quatro filhas. Das análises dos discursos desses sujeitos, quatro temas emergiram: os ajustes cotidianos na convivência, o jogo interativo, duas lógicas em ação e o sentido de ser família. Constatamos que nessa dinâmica interativa, vivida na vida cotidiana da família, um jogo relacional é estabelecido. Através de pequenas negociações no dia a dia, esses pais e filhos instituem os limites entre os espaços pessoais e os coletivos na relação e, ao mesmo tempo, mostram-se capazes de alternar suas posições nesse domínio, de forma a acomodar os interesses do momento. Nessa medida, estabelecem um contexto propício para um interjogo, um ir e vir nas dimensões relacionais, que transforma o espaço familiar em um espaço que faz sentido e gera reconstruções de significados.