[pt] A HISTÓRIA INTERESSA: PATH DEPENDENCE E A INDÚSTRIA CALÇADISTA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: RODRIGO DE ALMEIDA SANTOS TOMASSINI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19108&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19108&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19108
Resumo: [pt] É frequente o questionamento acadêmico acerca das razões que levam empresas diferentes a adotarem estratégias distintas. No caso de atividades maduras de manufatura, como a produção de calçados, onde são poucas as características técnicas e organizacionais não compartilhadas por todos os atores, esta indagação torna-se ainda mais premente. É no intuito de investigar esse problema que o trabalho empreende um estudo de caso simples, tomando a indústria calçadista como foco primário e utilizando como múltiplas unidades de análise os exemplos de China, Itália e Brasil – países com comportamentos estratégicos muito diferentes, neste setor. Tirando proveito das conclusões advogadas pela teoria de path dependence, sobre a importância de se considerar uma perspectiva longitudinal na análise das características e do desempenho de uma indústria, o trabalho busca identificar, no decorrer histórico dos acontecimentos, elementos determinantes para a posição global detida atualmente pelos países estudados. A investigação aponta para a existência de diversos eventos-chave, que se caracterizam pela aleatoriedade, reforço cumulativo e relação de interdependência. Ademais, considerações culturais, sociais e políticas também se mostram relevantes, contribuindo para gerar um efeito de aprisionamento estratégico do qual as empresas têm dificuldade para se desvincular.