[en] HISTORICAL MUSEUM OF THE CITY OF RIO DE JANEIRO: EDUCATIONAL DIMENSION, CULTURAL HERITAGE AND THE CITY
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50915&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50915&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50915 |
Resumo: | [pt] Esta pesquisa tem por objetivo analisar as aproximações ou distanciamentos da categoria Museu de Cidade buscando problematizar seu uso no contexto do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro – MHCRJ. A intenção foi verificar se a relação com a comunidade do entorno contribui para o processo de musealização, de modo a ampliar o debate sobre museus de cidade, sua interface com a dimensão educativa e o patrimônio cultural. Com base na revisão de literatura, foi possível constatar uma produção incipiente sobre a temática de museus de cidade e educação, o que demonstra a necessidade de pesquisas nesse campo de modo a possibilitar uma aproximação profícua entre essas áreas. Destacam-se algumas questões norteadoras que orientam a pesquisa, como: o museu está na cidade, mas será que a cidade está no museu? Carregar a categoria de Museu de Cidade viabiliza um diálogo efetivo e afetivo com esse território do qual faz parte? O Parque da Cidade é também museu? A reflexão sobre museu de cidade, musealização e patrimônio cultural, pautada na relação com o entorno, teve como alicerce as perspectivas teóricas de Meneses, Varine, Brulon, Desvallés e Mairesse, Gonçalves e Poulot. O debate sobre a dimensão educativa do museu foi pautado nos estudos de Carvalho, Chagas, Cristina Bruno e Valente. Parte-se do pressuposto que, mais do que expor seus objetos, o museu precisa criar canais de comunicação com seus públicos e com a comunidade do entorno, configurando-se, assim, como espaço privilegiado de discussão acerca do desenvolvimento da cidade. Para tanto, foi priorizada uma investigação qualitativa utilizando os seguintes recursos metodológicos: entrevistas semiestruturadas com nove moradores da comunidade Vila Parque da Cidade e Parque da Cidade, um trabalhador do Parque e cinco profissionais do Museu, observação do entorno (Parque e comunidade), de uma atividade educativa realizada pelo Museu, da inauguração de sua reserva técnica e análise de documentos disponível na web sobre o Museu. Os resultados apontam o quanto a comunidade do entorno, principalmente os mais velhos, conhecem a história daquele Museu, da comunidade e do Parque e destacam aspectos que podem contribuir para a aproximação entre eles. O Parque da Cidade apresenta-se como um espaço de pertencimento para a maioria dos moradores entrevistados. Pode-se dizer que além de ser o local de morada e extensão do Museu, o Parque é também Museu. Apesar do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro ser classificado por seus profissionais como museu histórico e possuir uma função específica, chega-se à conclusão que ele ainda parece estar em um processo de construção de sua identidade e que a integração com o entorno extramuros encontra-se em desenvolvimento. As experiências das pessoas entrevistadas relacionadas às tantas histórias com o Museu apontam também para a necessidade de um processo de musealização que incorpore os públicos, levando-se em consideração os patrimônios vivos, culturais e naturais daquela localidade. |