[en] LANDSCAPE TRANSFORMATION OF AN URBAN FOREST IN PEDRA BRANCA MASSIF: THE LITTERFALL AS A TOOL OF ANALYSIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: AGNI HEVEA DOS SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33004&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33004&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33004
Resumo: [pt] A compreensão da estrutura e funcionalidades ecológicas inscritas na transformação da Mata Atlântica fluminense, compreendida por fragmentos florestais em meio à crescente urbanização, são de suma importância ao entendimento do conteúdo da paisagem via história ambiental e ecologia da paisagem. A complexidade ambiental característica da contemporaneidade geográfica instaura a coadunação de diversas abordagens tanto epistemológicas quanto metodológicas na apreensão da paisagem enquanto mosaico e resultante das multiescalares intervenções de seus elementos fundantes: estruturais e funcionais. Tais elementos encontram-se estabelecidos sob diferenciadas condições devido à orientação da encosta –vertentes soalheiras e Noruega - apresentam níveis de umidade, temperatura e precipitações diferenciadas em até 160 porcento. O estudo utiliza os parâmetros e métodos de análise ambientais como: fitossociologia, físico-química do solo, aporte, decomposição e retenção hídrica de serrapilheira na compreensão da resultante ecológica das distintas orientações e sítios topográficos. Para tanto a influência de tais variáveis na produtividade florestal foram analisadas utilizando-se 12 coletores de serrapilheira no sítio amostral da bacia do Camorim – sítio St. Agostinho, relancionando-os aos dados de pluviosidade da estação meteorológica do Riocentro (GEORIO). Foram realizadas coletas quinzenais para a produção e trimestrais para o estoque de serrapilheira durante um ano. A produção de serrapilheira na orientação NE (bacia do Camorim) foi de 10.733,80 kg.ha.ano-1 e superior em relação à orientação SW no mesmo período (Bacia do Caçambe), com 9.463,88 kg.ha.ano-1, sendo a fração folhas preponderante às demais. Os resultados sugerem a influência tanto dos usos pretéritos – legado dos carvoeiros, quilombolas e agricultores tradicionais – quanto das variáveis ecológicas – orientação de encosta, sítio topográfico, precipitação e a condição vegetacional da floresta atlântica, etc. Entretanto, os limites analíticos vão além da impossibilidade de generalizar e simplificar a paisagem. As imprecisões científicas – comuns aos diversos campos epistemológicos – inscrevem-se na abordagem co-evolutiva ao apontar os desafios da padronização e modelagem da paisagem. A transformação da Mata Atlântica mesmo que no recorte espacial (bacias do Camorim e Caçambe) adotado, não é passível de simplificação analítica e os resultados obtidos confirmam tais limitações.