[en] CONFLICT RESOLUTION AND REPRESENTATION: THEORETICAL PATHS FOR INCLUSIVE PEACE PROCESSES
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31367&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31367&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31367 |
Resumo: | [pt] Embora constitua uma preocupação prática e teórica há muito mais tempo, a partir do fim da Guerra Fria, a Resolução de Conflitos tornou-se concomitantemente mais importante e mais complexa. A explosão de conflitos em grande medida represados durante as décadas anteriores, desencadeados por controvérsias sociais no geral muito enraizadas, forçou uma reinvenção da disciplina. Multiplicam-se demandas práticas por maior inclusão e transparência na condução de processos de paz, de modo que hoje dificilmente uma negociação que não faça acenos à população terá grandes chances de ser vista como legítima. Ao passo que especialistas começam a se debruçar sobre formas de promover a inclusão sem ao mesmo tempo entulhar a mesa de negociações de pontos de vista distintos, vai-se comprovando aos poucos que a paz inclusiva é também a paz durável. Esta pesquisa objetiva contemplar essa discussão por um ângulo menos usual - o da representação política. Ao invés de pensar na inclusão como instrumento de criação da representatividade, averiguaremos o papel da representação em possibilitar (ou não) a inclusão. Argumenta, portanto, que é preciso pensar a inclusão através da representação, e não o contrário. Para isso, será erguida uma ponte teórica entre os campos da Resolução de Conflitos e da Ciência Política. Acredita-se, em última análise, que a representação concretizada pelas mesas de negociação ajuda a explicar o surgimento de padrões de inclusão e exclusão em processos de paz. |