[pt] CONTINUIDADE X DESCONTINUIDADE ENTRE AS CIÊNCIAS MEDIEVAL E MODERNA: UM DEBATE EPISTEMOLÓGICO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: THIAGO CARDOSO PAULO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19889&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19889&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19889
Resumo: [pt] Alexandre Koyré e Alistair Crombie, filósofos e historiadores da ciência, discutem vivamente a respeito da possibilidade de haver uma continuidade ou descontinuidade entre as ciências medieval e moderna, problematizando aspectos fundamentais da metodologia científica nestes dois períodos históricos, gerando um impasse a respeito do lugar histórico da Revolução Científica. Aliado à questão histórica do continuísmo ou descontinuísmo, estão os aspectos internalista e externalista na história das ciências, onde se discute se as teorias científicas, bem como a construção do próprio método científico são ou não produzidas por elementos exteriores a elas (aspectos políticos, econômicos etc.). Crombie sugere que a Revolução Científica seja fruto de uma nova concepção metodológica (método experimental) surgida no século XIII, através de Roberto Grosseteste e que Galileu e os cientistas modernos foram herdeiros desta nova concepção metodológica, porém levando-a à perfeição epistemológica. Koyré discorda desta visão crombiana apontando para o aspecto metafísico do pensamento moderno, que seria a construção de uma nova concepção de realidade refletida na nova metodologia científica.