[pt] AS MATRIZES DISCURSIVAS DO PENSAMENTO DE SADE
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16649&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16649&idi=2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16649&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16649 |
Resumo: | [pt] Esta tese se propõe examinar os fundamentos sociais e históricos do pensamento de Donatien-Alphonse-François, mais conhecido como Marquês de Sade (1740-1814). Por meio de uma descrição dos regimes discursivos relacionados com uma visão do corpo na França, a constatação da descontinuidade histórica entre as formas enunciativas eróticas, libertinas e pornográficas tornou-se evidente e nos permitiu uma compreensão melhor dos primeiros vínculos sociais e filosóficos dos textos de Sade com o mundo do Antigo Regime. De igual maneira, verificamos mudanças nas formas de compreensão de seus textos; isso em virtude da consolidação de uma imagem de perversidade ligada ao Marquês de Sade e que, acreditamos, guiou a leitura histórica de sua herança crítica desde o século XVIII. Observamos também as preferências de leitura de Sade, o diálogo que ele realizou com seus contemporâneos e suas escolhas de formas de escrever. Acreditamos que tudo isso contribuiu para que ele interpretasse a França e a história por meio de ideias conservadoras, que se traduziram em um pensamento atravessado por algumas apostas céticas de que a vida e a faculdade de julgamento são engendradas em cada situação. Este conservadorismo sugere também possíveis relações de Sade com as concepções populares de corpo e natureza, para as quais há simetria entre o bem e o mal, sendo a vida e a história resultado desse esforço de equilíbrio. |