[pt] CANUDOS: AS CRIANÇAS DO SERTÃO COMO BUTIM DE GUERRA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: VANESSA SATTAMINI VARAO MONTEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10799&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10799&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10799
Resumo: [pt] Este trabalho tem por objeto as crianças sobreviventes da guerra de Canudos, que foram distribuídas e levadas por soldados a título de lembrança viva. O objetivo primordial é a tentativa de ouvir o eco desta memória apagada. O próprio Euclides da Cunha trouxe para São Paulo um jaguncinho de Canudos. Movida pelo questionamento do professor Calasans: Qual teria sido depois de 1908, o destino do jaguncinho ( de Euclides) que se fez professor primário em São Paulo? Empreendi uma pesquisa seguindo as pegadas deste menino até a vida adulta. É no eixo em que se cruzam o desenraizamento de crianças, vistas como filhas do atraso do sertão, com a utopia republicana do progresso e da civilização que estruturo esta análise. É ainda, a partir do entendimento da memória, enquanto instrumento de dominação, que proponho uma reflexão sobre a relação entre história, memória e esquecimento na guerra de Canudos e especificamente no caso dos órfãos.