[pt] COMPARTILHAMENTO COMO PRÁTICA DE CONSUMO EM FAMÍLIAS URBANAS DE CLASSE MÉDIA BAIXA: UM ESTUDO INTERPRETATIVO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: BARBARA PAGLIARI LEVY
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26767&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26767&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26767
Resumo: [pt] O presente estudo investiga o fenômeno do compartilhamento como prática de consumo em famílias brasileiras urbanas de classe média baixa. Para tal, utiliza-se da perspectiva da Consumer Consumption Theory (CCT), de caráter interpretativo e adotando-se a família estendida residente em um mesmo domicílio como unidade de análise.O compartilhamento é uma prática cotidiana, presente na vida dos indivíduos tanto na esfera pública, quanto privada. Nos lares, compartilha-se desde a geladeira e seu conteúdo até os móveis, os utensílios e os espaços da casa. Compartilham-se a refeição, o entretenimento e as atividades domésticas. Fora dos lares, compartilham-se os espaços públicos, espaços comerciais como restaurantes e cinemas, os transportes, as paisagens, o mundo. O compartilhamento realizado pelas famílias é um fenômeno social que, apesar de sempre ter existido como prática de consumo cotidiana, esteve praticamente ausente dos estudos em Comportamento do Consumidor e de áreas correlatas. O arcabouço teórico está baseado na Consumer Culture Theory, especificamente sobre o processo de significação do consumo e no compartilhamento como prática de consumo. Foi utilizada abordagem interpretativa, com base em entrevistas em profundidade com diferentes membros das famílias estendidas. Seguiu-se o método abdutivo de combinação sistemática, em um processo de idas e vindas entre teoria e campo. Este estudo contribui para a ampliação do conhecimento sobre práticas de consumo de três formas principais: i) expandindo o entendimento da temática do compartilhamento, delineando melhor fronteiras conceituais e temáticas; ii) estudando o fenômeno no contexto da família estendida brasileira, em contraposição à família nuclear norte-americana; e iii) identificando as especificidades do fenômeno entre famílias urbanas de classe média baixa. Do estudo emergiram novas categorias para descrever o compartilhamento, assim como foram obtidas evidências de o emprestar ser um modo de consumo distinto de compartilhamento.