[en] I AM NOT SURE IT IS BEAUTIFUL, BUT IT IS UNDENIABLY ALIVE: DISGUST AS LIFE FORCE IN THE WRITING OF CLARICE LISPECTOR
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68371&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68371&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68371 |
Resumo: | [pt] Não garanto que é bonito, mas é incontestavelmente vivo reflete sobre o exercício, na escrita literária de Clarice Lispector, do imperativo de perder o medo do feio, anunciado pela protagonista de A paixão segundo G.H. (1964). Propõe-se uma aproximação entre este romance e A via crucis do corpo (1974), com ênfase nos diferentes modos como ambos os escritos mobilizam um mesmo sentimento feio: o nojo. A dissertação investiga como as diferentes maneiras de avivar o nojo empregadas por Clarice Lispector são capazes de conferir a um texto um lugar de prestígio e relegar o outro ao estatuto de obra menor, mobilizando aspectos como a recepção e as circunstâncias que envolvem a publicação dos dois livros, o uso da linguagem e os aspectos sociais neles abordados, e os jogos que se encenam entre texto e leitor. Por fim, a dissertação se volta para aquilo que os dois livros têm em comum – o fio que os conecta, não como obras que se pretendem finais, mas como exercícios de aproximação do que é vivo – e, consequentemente, orgânico, inacabado, imperfeito, feio. |