[en] THREE ESSAYS IN DEVELOPMENT ECONOMICS
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37878&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37878&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37878 |
Resumo: | [pt] Esta tese é composta de quatro capítulos sobre a relação entre Crédito e Desenvolvimento Econômico. No primeiro capítulo descrevemos os conceitos, relações e mecanismos utilizados nos demais capítulos. No segundo capítulo avaliamos o impacto de reduções em três diferentes restrições financeiras sobre o PIB per capita no Brasil. Para tanto, utilizamos uma versão do modelo de crescimento neoclássico com agentes heterogêneos e três fricções financeiras. O modelo é calibrado para a economia brasileira em 2009 e fazemos exercícios de simulação. No primeiro exercício, uma redução do custo de participação no mercado de crédito, que permitiria que o percentual de firmas com crédito na economia fosse igual à média dos países desenvolvidos, geraria um aumento no PIB per capita de 3,6 por cento. No segundo exercício, uma redução do custo de monitoramento, que permitiria que o spread na economia fosse igual ao spread médio nos países desenvolvidos, geraria uma elevação no PIB per capita de 1,7 por cento. No terceiro exercício avaliamos um relaxamento nas restrições de endividamento. Os resultados mostram que a redução dos colaterais no Brasil para o nível dos países desenvolvidos elevaria o PIB per capita em 12 por cento. No terceiro capítulo buscamos analisar os efeitos macroeconômicos do aprofundamento do crédito com recursos livres no Brasil no período 2001-2011. Em termos mais específicos, avaliamos os impactos do aumento do crédito sobre o PIB per capita. Para tanto, utilizamos uma versão do modelo de crescimento neoclássico com agentes heterogêneos, restrições de crédito e escolha ocupacional, calibrado para a economia brasileira em 2001 e simulamos, no modelo, o aumento do crédito com recursos livres ocorrido no período. No exercício realizado, o aumento no crédito com recursos livres para as firmas de 10 por cento, em 2001, para 15 por cento do PIB em 2011, gerou um aumento de 1,5 por cento no PIB per capita no período. No quarto capítulo, nosso objetivo é avaliar o impacto do aumento do crédito no Brasil no período 2004-2008 sobre o PIB per capita, com a utilização do modelo de Lloyd-Ellis e Bernhardt (2000). Assim podemos comparar os resultados desse modelo com os resultados do modelo utilizado no terceiro capítulo. Na implementação do modelo, utilizamos uma abordagem mista de estimação e calibração para a economia brasileira em 2004. No exercício realizado, o aumento no acesso ao crédito elevou o PIB per capita em 2 por cento entre 2004 e 2008. |