[en] CONCERNING THE POSSIBILITY OF ANOTHER FORM OF PERCEPTION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: ALEXANDRA DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4192&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4192&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4192
Resumo: [pt] Este trabalho tem por objetivo pensar uma possibilidade: a da existência de um olhar cujos fundamentos não estejam localizados no campo social e no campo da cultura. Motiva- se pela idéia de que o olhar manifesto por um sujeito não nasce pronto - ou seja, não é um traço ou uma qualidade acabada que o sujeito traz consigo ao nascer -, contudo, também não seria o estrito produto do meio no qual ele se insere, mas algo que vai se formando e se transformando aos poucos (e sempre), em função de um cruzamento entre essência e cultura. O exercício do olhar situar-se-ia, então, no espaço de interseção entre algo que vem de nós e algo que nos vem de fora, entre algo intrínseco à cada indivíduo e algo referente ao mundo exterior; entre uma essência e a ação promovida pela cultura, pela sociedade e pela experiência vivida no cotidiano. A exploração do tema transcorre por vias diversas: como o pensamento filosófico, as ciências biológicas, a crença religiosa e o senso comum, pelas quais busca-se apresentar e discutir possibilidades que permitam pensar a validade de um olhar não cultural. Como estudo de caso, é proposto uma sistematização do pensamento de Wassily Kandinsky. Considerando que olhar e representar sejam formas de construção da realidade, o objetivo é buscar compreender como Kandinsky olhava e como representava o mundo e, em que medida, pode-se encontrar uma correspondência entre o seu modelo teórico e a sua forma de representar.