[pt] AS MEDIAÇÕES NA PRODUÇÃO DE SENTIDO DAS CRIANÇAS SOBRE OS DESENHOS ANIMADOS
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4371&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4371&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4371 |
Resumo: | [pt] Vivemos numa época em que a experiência da criança é profundamente marcada pelo freqüente contato com as imagens televisivas que influenciam os modos como ela se relaciona com a cultura e elabora novas formas de acessar a informação e construir conhecimento. Esse foi o contexto que originou meu interesse por investigar que sentidos a criança produz sobre a TV, mais especificamente sobre desenhos animados. O estudo foi fundamentado teórica e metodologicamente na Teoria da Recepção na linha dos Estudos Culturais Latino-Americanos, cujo eixo é o conceito de cultura entendido enquanto mediação da produção de sentidos da criança. Em coerência com a orientação teórico- metodológica, que percebe a recepção como fruto das interações sociais, foram eleitos como procedimentos da coleta de dados oficinas e entrevistas em grupo. Os sujeitos da pesquisa, crianças na faixa etária dos nove/dez anos, foram encarados como receptores ativos, produtores de sentido na sua relação com a TV. A investigação foi realizada em duas escolas da zona sul do Rio de Janeiro - uma da rede pública e outra da rede particular. Os dados interpretados a partir dos conceitos de macromediação e micromediação (Gómez, 2001) levaram à constatação de que diferentes mediações correspondem a diferentes preferências e modos de recepção televisiva. Tal achado aponta para a necessidade de que a escola reveja sua postura em relação a TV, constituindo-se como mediadora de processos de formação crítica da televidência. |