[en] FOR A LEARNED RESIGNATION: SAYING AND SHOWING IN WITTGENSTEIN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MARIA PRISCILLA VIEIRA C FAMILIAR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19519&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19519&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19519
Resumo: [pt] Wittgenstein introduz, em seu Tractatus Logico-Philosophicus, sua célebre distinção entre dizer e mostrar. Segundo ele, o inefável é aquilo que se mostra. Denomina-o de o místico. O lugar na arquitetônica da obra das proposições que o concernem é extremamente enigmático. Como as outras passagens são classicamente mais discutidas e aquelas concernentes ao místico costumam ser consideradas mais obscuras, deter-se-á nelas de forma especial na tentativa de que uma melhor compreensão delas ajude a lançar nova luz sobre a referida distinção. Pretende-se mostrar que talvez essas passagens finais do Tractatus não sejam um elemento tão estranho quanto possa parecer. Para isso, será abordada, primeiramente, a crítica da linguagem que Wittgenstein faz no Tractatus de modo a contextualizar a elaboração da distinção entre dizer e mostrar. A seguir, mas ainda no primeiro capítulo, a operação de negação ajudará a apontar os limites entre o que pode e o que não pode ser pensado. Em um segundo capítulo, serão apresentadas algumas questões a respeito da não conformidade entre seu livro e sua teoria semântica, bem como observações sobre a inserção do místico nesta sua obra. Após delinear a proposta do Tractatus e os conflitos envolvidos em sua interpretação, em um terceiro capítulo, se tentará contribuir para o esclarecimento de alguns aspectos obscuros concernentes à referida distinção. Receberá particular atenção, neste momento, a noção de místico e a ética tractatiana.