[en] AESTHETIC PRINCIPLE IN NATIONAL CURRICULAR GUIDELINES FOR EARLY CHILDHOOD EDUCATION: GENESIS AND TRAJECTORY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: JEANE DE ARAUJO SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68636&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68636&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68636
Resumo: [pt] A presente pesquisa busca refletir sobre a origem e o percurso do princípio estético nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) de 2009. Tal documento possui como eixos norteadores as interações e a brincadeira e, como princípios, a ética, a estética e a política. A intenção é compreender sua construção, os conceitos por detrás do princípio estético e a formulação do texto final que aparece no documento. Ao abordar o princípio estético, cabe refletir sobre as infâncias que o documento prioriza, as linguagens artísticas, a formação do professor de educação infantil, a estética elaborada para as instituições que recebem crianças tão pequenas. Para tanto, buscamos o diálogo e reflexão com referenciais que abordam os temas presentes neste trabalho, como Sarmento, Larrosa, Carvalho, Duarte Junior e Vigotski. Esta pesquisa tem como metodologia a abordagem qualitativa, a partir da análise documental, uma vez que esta pesquisa fez uso de dois documentos para apresentar a gênese do princípio estético: Subsídios para Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica - Diretrizes Curriculares Nacionais Específicas para a Educação Infantil e as Práticas Cotidianas na Educação Infantil - Bases para a Reflexão sobre as Orientações Curriculares, ambos de 2009. Também compõe a metodologia a entrevista semiestruturada, para guiar a conversa entre as duas consultoras que atuaram no planejamento, elaboração e escrita dos dois documentos escolhidos para análise. A pesquisa chega a alguns achados sobre como o princípio estético foi concebido e como acontece a sua recepção entre os professores, apontou caminhos que podem nos convidar a repensar a maneira como os professores se apropriam deste princípio em sua prática pedagógica. A partir das entrevistas concedidas, foi possível vislumbrar uma estética cuidadosamente pensada para as infâncias brasileiras que são muitas e a urgência em trazer a estesia, a educação dos sentidos e afetos para uma docência entre as crianças. A pesquisa também indica que há muito o que escavar sobre o princípio estético e sua interpretação por parte daqueles que atuam com crianças, apontando que o próprio conceito de estética pode suscitar dúvidas entre os docentes. Assim, a pesquisa não se assume como findada, antes indica outros caminhos frutíferos para se pensar a estética na educação infantil. Um dos caminhos seria pensar a própria estética para as infâncias e, mais especificamente, uma estética para as infâncias brasileiras.