[pt] CIPOZEIROS EM MOVIMENTO: CULTURA MATERIAL, CONFLITOS TERRITORIAIS E RELAÇÕES EDUCATIVAS EM DESIGN
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38544&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38544&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38544 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho apresenta a trajetória de pesquisa-ação com o grupo de cipozeiros que se articulam no Movimento Interestadual de Cipozeiros e Cipozeiras - MICI, do Paraná e Santa Catarina. Apresento temas correlacionados à formação da identidade coletiva dos cipozeiros e suas formas de ação, na articulação para a defesa de seus direitos fundamentais. São enfocados então, desde o início da pesquisa em Design, ao ano de 2006, algumas premissas desta área quando relacionada às comunidades tradicionais, levando à reflexão sobre sua forma de atuação em contextos cujas problemáticas locais apresentam complexidade sui generis. Assim, são apresentados os resultados das pesquisas em Design e as estratégias de investigação sobre os conflitos locais, muito relacionados à restrição do livre acesso ao território tradicionalmente ocupado, à restrição do livre acesso aos recursos naturais - de uso histórico pelos cipozeiros, e às formas de repressão que representam a usurpação de seus direitos fundamentais, bem como a exploração do trabalho artesanal. Considero portanto que tal problemática remete ao repensar a ação em Design, em outras palavras à práxis do Design, bem como as formas de ação, articulação e formação política levam ao repensar e ao re-significar os artefatos pelos cipozeiros em sua cultura material, demonstrando seu potencial criativo através dos objetos que traduzem seu discurso, que reflete a percepção sobre seus conflitos e seus direitos. Exponho aqui as reflexões pela epistemologia de um Design sócio-educativo. |