[pt] A CRUZ E A ESPADA: MEMÓRIAS DOCENTES DA EDUCAÇÃO DE CONFISSÃO BATISTA EM TEMPOS DE DITADURA CIVIL-MILITAR (1964-1985)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ELIO PORTELLA JUNIOR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28374&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28374&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28374
Resumo: [pt] A presente pesquisa está compreendida no campo da História da Educação e tem como eixo teórico a História Cultural. Pretendida como um estudo dos relatos de atores escolares, orienta-se sob o signo da memória, tratando-se de um estudo margeado pela história das ideias e instituições escolares e, também, da profissão docente. Ocupa-se, mormente, do esforço por discernir a relação entre o pensamento educacional do grupo protestante de confissão batista e a plataforma educacional do período militar no Brasil, enfática, há que dizer, quanto ao civismo e ao nacionalismo. Para tanto, por meio dos instrumentais providos pela História Oral, e sob a égide da historiografia dedicada ao estudo da memória, foram entrevistados docentes atuantes em instituições da rede de escolas batistas no Estado do Rio de Janeiro, nas disciplinas de História, Educação Moral e Cívica e OSPB, tendo em perspectiva a inclinação política e ideológica que as referidas disciplinas assumiram à época. Como produto dessa investigação, observou-se que a efervescência política própria daquele contexto histórico, quando somada à natureza confessional das escolas batistas, bem como à formação religiosa dos professores entrevistados, tratou de engendrar tensões para dentro do espaço escolar, de modo a produzir episódios de regulação e constrangimento, mas, também, atos de contestação e resistência, quer aos conteúdos disciplinares definidos pelo Estado, quer a situações ideologicamente conflituosas, próprias do exercício cotidiano da docência e das relações entre os atores escolares.