[en] INTERNET AND DEMOCRACY: COOPERATION, CONFLICT AND THE NEW POLITICAL ACTIVISM
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54879&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54879&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54879 |
Resumo: | [pt] Este trabalho argumenta que a renovação das possibilidades da democracia passa tanto pelo desenvolvimento de práticas cooperativas e de um vocabulário a elas associado, quanto pelo adensamento de redes de resistência à hegemonia neoliberal. Apreciaremos o papel das tecnologias de comunicação a partir de dois eixos analíticos, cooperação e conflito, articulados desde uma perspectiva contrahegemônica. No primeiro capítulo, observamos que a produção social em commons tem impacto subjetivo emancipatório a despeito de contribuir para a acumulação capitalista: dá ensejo a uma pedagogia do comum que gera um registro ético que nos leva a considerar nosso relacionamento com aquilo que criamos em termos de proximidade, não de autoria. No segundo capítulo, duas hipóteses sobre as Jornadas de Junho: que um de seus efeitos foi a criação de solidariedade entre classes, e que a principal razão para o que muitos entendem ser seu fracasso não foi nem a falta de liderança centralizada, nem o repúdio a atores políticos tradicionais, mas a união entre governo e mídia corporativa em torno da repressão. Observa-se a disputa simbólica pela configuração do sentido das manifestações: de um lado, a análise de framing dos jornais revela sua contribuição no sentido de elevar a violência ao centro dos protestos, através da nomeação do sujeito-vândalo e da normalização da exceção no intuito de asfixiálo; de outro, o enquadramento polifônico operado pela multidão via Twitcam desconsagrou o mito fundador do jornalismo, ampliou o escopo das vozes na esfera pública e contribuiu para construir o sujeito-político-multidão durante o processo de representá-lo. |