[en] INTERNET AND DEMOCRACY: COOPERATION, CONFLICT AND THE NEW POLITICAL ACTIVISM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ANTONIO CLAUDIO ENGELKE MENEZES TEIXEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54879&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54879&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54879
Resumo: [pt] Este trabalho argumenta que a renovação das possibilidades da democracia passa tanto pelo desenvolvimento de práticas cooperativas e de um vocabulário a elas associado, quanto pelo adensamento de redes de resistência à hegemonia neoliberal. Apreciaremos o papel das tecnologias de comunicação a partir de dois eixos analíticos, cooperação e conflito, articulados desde uma perspectiva contrahegemônica. No primeiro capítulo, observamos que a produção social em commons tem impacto subjetivo emancipatório a despeito de contribuir para a acumulação capitalista: dá ensejo a uma pedagogia do comum que gera um registro ético que nos leva a considerar nosso relacionamento com aquilo que criamos em termos de proximidade, não de autoria. No segundo capítulo, duas hipóteses sobre as Jornadas de Junho: que um de seus efeitos foi a criação de solidariedade entre classes, e que a principal razão para o que muitos entendem ser seu fracasso não foi nem a falta de liderança centralizada, nem o repúdio a atores políticos tradicionais, mas a união entre governo e mídia corporativa em torno da repressão. Observa-se a disputa simbólica pela configuração do sentido das manifestações: de um lado, a análise de framing dos jornais revela sua contribuição no sentido de elevar a violência ao centro dos protestos, através da nomeação do sujeito-vândalo e da normalização da exceção no intuito de asfixiálo; de outro, o enquadramento polifônico operado pela multidão via Twitcam desconsagrou o mito fundador do jornalismo, ampliou o escopo das vozes na esfera pública e contribuiu para construir o sujeito-político-multidão durante o processo de representá-lo.