[pt] O COALINHAMENTO ENTRE AS ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS E COLABORATIVAS COMO FORMA DE INFLUENCIAR O AMBIENTE E MELHORAR O DESEMPENHO DE EMPRESAS
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8258&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8258&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8258 |
Resumo: | [pt] O objetivo deste estudo é o de propor e testar um modelo teórico capaz de descrever o coalinhamento entre as estratégias competitivas e colaborativas, sua reação conjunta aos impactos do ambiente e seus efeitos sobre o desempenho de empresas. Inicialmente, utilizando o paradigma SCP como plataforma teórica do modelo objeto de estudo, desenvolveu-se um modelo estrutural relacionando as estratégias competitivas e colaborativas entre si e ao ambiente e, este, ao desempenho. Na segunda etapa, buscou-se a definição das variáveis observáveis para composição do modelo completo com base em levantamento bibliográfico que envolveu 97 trabalhos publicados entre 1977 e 2004. A eleição das variáveis finais resultou da consolidação do escrutínio de seis especialistas do mercado segurador - escolhido para teste do modelo - e da sua redução por meio da confrontação com a teoria, o que permitiu a elaboração das hipóteses necessárias à análise da validade das relações. A terceira etapa constou da pesquisa de campo, implementada por meio de questionário estruturado enviado à gerência de topo de todas as seguradoras que operam no Brasil e que publicaram balanço nos exercícios de 2002 a 2004. Tais informações foram retiradas do cruzamento das bases de dados do IRB - Brasil Resseguros SA e da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. O índice de respostas equivaleu a 61,54% das seguradoras daamostra final e a 60,26% da participação de mercado em prêmio de seguros de 2004. Feita a coleta dos indicadores, a quarta, e última etapa, tratou do cálculo do coalinhamento entre as estratégias competitivas e colaborativas - a partir de um referencial de estratégias competitivas e colaborativas associado a empresas com desempenho superior - e do teste do modelo, realizado por meio da técnica de modelagem de equações estruturais - SEM, implementada com o auxílio dos softwares SPSS e AMOS. O teste do modelo foi realizado em quatro versões - original e três re-especificações -, empregando variáveis de forma reflexiva e formadora. Tanto o modelo original proposto como suas re-especificaçõesapresentaram índices de ajuste geral muito bons, permitindo a aceitação das principais hipóteses formuladas e, conseqüentemente, a aplicabilidade do paradigma SCP para a indústria de teste. A tentativa de suprir lacuna no emprego da técnica SEM empregando variável do construto Desempenho como formadora não é recomendável, a despeito do ajuste geral apresentado. Particularmente para essa indústria, o coalinhamento se mostrou relevante na sensibilidade do ambiente e sobre o desempenho, especialmente quando envolve as variáveis que representam a regulamentação do setor, a entrada de novas seguradoras e o nível de renovação de apólices em uma mesma seguradora. Outra contribuição relevante da pesquisa está no banco de variáveis gerado, o qual pode alimentar um número expressivo de novos modelos em Estratégia, sob os mais diversos paradigmas, aqui, no Brasil. |