[en] PREDICTING MERCURY CONCENTRATION IN TUCUNARÉ USING MASS BALANCE AND BIOENERGETICS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: YSRAEL MARRERO VERA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6133&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6133&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6133
Resumo: [pt] O mercúrio usado no garimpo do ouro na região amazônica é liberado para a atmosfera, solo e rios. Uma vez na atmosfera, o metal é oxidado e imediatamente se deposita. Na água, ocorre a transformação para o metilmercúrio principalmente pela ação de microrganismos. A formação do metilmercúrio aumenta a dispersão e biodisponibilidade do elemento no ambiente aquático. O metilmercúrio pode ser incorporado pelo plancton entrando, assim, na cadeia alimentar. A concentração do metal aumenta a medida que se ascende nos níveis tróficos da cadeia, atingindo os valores mais elevados em peixes carnívoros como o tucunaré. Dessa forma, as emissões de mercúrio provocam a contaminação dos recursos naturais e aumentam os riscos para a saúde dos consumidores habituais de pescado. O objetivo deste trabalho é testar um modelo de bioacumulação de mercúrio em peixes para estimar concentrações em predadores de topo da cadeia alimentar. O modelo pode ser usado como ferramenta para a gestão ambiental de ecossistemas aquáticos potencialmente contaminados com mercúrio. Este objetivo foi atingido através da combinação dos modelos de balanço de massa de Trudel e bioenergético de Wisconsin, aplicados em espécies tropicais do gênero Cichla (tucunaré) da bacia do rio Tapajós. O modelo bioenergético de Wisconsin foi usado para determinar as taxas de consumo de alimento a partir de dados de crescimento estimados. Os parâmetros usados nos modelos foram obtidos na literatura. A habilidade da modelagem na predição dos teores de mercúrio em tucunarés foi avaliada através da comparação com dados de campo obtidos nos anos 1992 e 2001, no rio Tapajós e no sistema de lagos Maicá. Os melhores resultados foram alcançados para os espécimes coletados no ano 1992, o que parece estar relacionado com uma melhor estimativa da concentração de mercúrio no alimento neste ano.