[pt] FORMAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE METABOLITOS DE FENANTRENO E HOMÓLOGOS ALQUILADOS EM CARANGUEJO UCIDES CORDATUS
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16977&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16977&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16977 |
Resumo: | [pt] O principal objetivo deste estudo foi avaliar a formação de metabólitos de fenantrenos, parental e alquilados, em urina de caranguejos da espécie Ucides cordatus. Foram realizados dois bioensaios em laboratório com exposição dos organismos ao fenantreno (2 ug.kg-1 e 3 ug.kg(-1))e um bioensaio com exposição aos homólogos alquilados de fenantreno 1-metilfenantreno e 2,6,9-trimetilfenantreno (0,0125 ug.kg-1 e 0,025 ug.kg(-1), respectivamente). O tempo do experimento médio foi de 96 h e nos tempos 0, 24, 48, 72 e 96 h foram coletadas amostras (1) urina para avaliação da resposta biológica através da formação de metabólitos, (2) hemolinfa para realização do ensaio do micronúcleo para verificar a formação de mutações celulares e (3) hepatopâncreas para determinação de HPA totais, principalmente os compostos de interesse no presente trabalho. Foram desenvolvidas metodologias para medidas de metabólitos em urina de caranguejo utilizando como ferramentas a cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência (CLAE/F) e cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por espectrometria de massas (CL/EM) com APCI. Foi identificada a formação dos metabólitos hidroxifenantreno (OHF) e, outros metabólitos de fenantreno di e tri hidroxilados em amostras de urina injetadas com fenantreno e trimetilfenantreno. Ambas as metodologias apresentaram boa sensibilidade (LQ = 0,001 e 0,01 ug.mL(-1), respectivamente) e boa linearidade (r2 =0.9998 e 0,9997, respectivamente). Não foi observada presença de mutações nas células presentes nas lâminas de hemolinfa em nenhum dos grupos dos bioensaios. As análises de HPA realizadas nas amostras de hepatopâncreas mostraram aumento na concentração de fenantreno naqueles grupos nos quais foi injetado o composto fenantreno, e não foi observada alteração nas concentrações dos metilados de fenantreno naqueles grupos injetados com 1-metilfenantreno e 2,6,9-trimetilfenantreno. Os métodos se mostraram eficiente para uma avaliação preliminar da formação de metabólitos de fenantreno e 2,6,9-trimetilfenantreno. Porém as baixas concentrações de 1-metilfenantreno e 2,6,9-trimetilfenantreno as quais os caranguejos foram expostos, não permitiram uma melhor avaliação dos dados. |