[en] DYNAMIC STRATEGIC MANAGEMENT OF INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY OF FIRMS THAT ACT ON STRATEGIC ALLIANCES NETWORKS: AN ANALYTICAL FRAMEWORK PROPOSAL.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: MARCOS VIANNA VILLAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11385&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11385&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11385
Resumo: [pt] No atual ambiente de negócios, onde um dos poucos fatos imutáveis é que a mudança neste ambiente é constante e cada vez mais acelerada, as empresas necessitam adequar-se às novas situações rápida e continuamente, pela redefinição e adaptação de suas estratégias. Neste cenário, de competição acirrada, as empresas buscam concentrar suas atividades no que elas têm de maior valor e que seja único para seus clientes, ou seja, suas competências essenciais. Isto explica em grande parte porque elas formam redes de relacionamentos com outras empresas, notadamente de alianças estratégicas: as suas competências são complementadas com as das outras empresas parceiras destas redes. Um dos principais fatores organizacionais internos de apoio à estratégia de uma empresa é a Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Aspectos como infra-estrutura, aplicações, equipe e processos de TIC precisam operar de forma coordenada e coerente, de modo a possibilitar a existência de processos integrados entre as empresas de uma rede, e contribua para que as informações necessárias possam fluir entre elas, de forma rápida, automática e controlada. Do ponto de vista da empresa focal, o alinhamento entre sua estratégia de TIC e sua estratégia de negócios, na sua Rede de Alianças Estratégicas (RAE), precisa ser flexível, com rápida adaptação às novas necessidades definidas por estes relacionamentos. Argumenta-se que é necessário que haja um alinhamento com margem. Para tanto, acredita-se que TIC deve não somente atender às necessidades atuais do negócio e de seus relacionamentos, assegurando o alinhamento estratégico requerido, mas também deva estar preparada para atender, parcial ou totalmente, às necessidades futuras. A presente pesquisa propõe um arcabouço analítico que provê subsídios para definição e implementação de uma estratégia de TIC de uma empresa específica, inserida em uma RAE, que seja alinhada à sua estratégia de negócios e que tenha a necessária eficiência e flexibilidade para a operacionalização e sustentação bem sucedida desta estratégia, considerando os diferentes stakeholders envolvidos. Esta pesquisa foi essencialmente empírica e qualitativa. As etapas de pesquisa foram: i) o desenvolvimento do referencial teórico; ii) a proposição do arcabouço analítico; iii) a avaliação do arcabouço analítico proposto. Na primeira etapa realizou-se um levantamento bibliográfico fundamentado em rankings de periódicos nacionais e internacionais. Na segunda etapa realizou-se uma pesquisa preliminar (investigação quantitativa da percepção de gestores de TIC), seguida de entrevistas de confirmação da pesquisa (investigação qualitativa da percepção de gestores de TIC). Ao final desta etapa foi proposto o arcabouço analítico de gestão estratégica dinâmica da TIC das empresas que atuam em RAEs. Na última etapa realizou-se um estudo de casos múltiplos, para aprimorar e ilustrar o arcabouço analítico proposto. Os resultados dessa pesquisa sugerem que as RAEs influenciam a TIC das empresas, e que esta influência se manifesta de várias formas. O arcabouço analítico proposto sugere que há fatores intervenientes que moderam a força destas influências. Por fim, sugeriu-se que, uma vez compreendida as possíveis influências de uma RAE, os gestores de TIC podem antecipar-se a estas influências e planejar melhor a TIC das suas empresas para dar sustentação à sua competitividade.