[pt] EMPRESA JUNIOR DA PUC-RIO: UMA COMUNIDADE DE PRÁTICA?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: ISABELA ACHKAR DE MENDONCA PINTO FARAH
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23388&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23388&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23388
Resumo: [pt] Nossa sociedade concebe o processo de aprendizagem, em linhas gerais, através de dois modos: a perspectiva cognitiva considera que o aprendizado se dá na mente dos indivíduos, isoladamente, como na leitura e assimilação de certos livros; a perspectiva social da aprendizagem considera que o processo do conhecimento resulta de práticas sociais, por meio de uma ativa participação dos indivíduos – é nesta perspectiva em que está situado o conceito de Comunidades de Prática (LAVE; WENGER, 1991). A partir do interesse em pesquisar o processo de aprendizagem em Comunidades de Prática, o ambiente organizacional em que se situa a Empresa Júnior pareceu um espaço adequado para esta pesquisa. Baseada na experiência francesa, as Empresas Juniores são geridas exclusivamente por alunos de graduação, que, atuando na elaboração e execução de projetos para pequenas e médias empresas, têm a oportunidade de desenvolver-se tanto pessoal quanto profissionalmente, de forma independente, mas ainda sob a orientação de professores. Para atingir o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com base em estudo de caso, na qual os dados foram coletados por meio de entrevistas com treze membros da Empresa Júnior PUC-Rio, nos meses de novembro a dezembro de 2013. A análise do conteúdo das entrevistas resultou em cinco categorias de análise: Acesso Legitimado às Práticas; Ambiência Organizacional; Engajamento Mútuo; Empreendimento Comum e Repertório Compartilhado. Como conclusão, este trabalho sugere, com base na percepção dos membros entrevistados, que a EJ PUC-Rio seja uma Comunidade de Prática, tendo em vista que todos os indicadores de formação propostos por Wenger (1998) foram identificados na pesquisa.