[pt] RUMO A UMA POLÍTICA EXTERNA FEMINISTA: O CAMINHO TRAÇADO PELA SUÉCIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: GIOVANA SILVA LERDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61520&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61520&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61520
Resumo: [pt] Esta pesquisa busca estudar o papel da Suécia como empreendedor normativo da política externa feminista, por meio de um mapeamento histórico dos acontecimentos domésticos e de teorias sobre difusão de normas. Com este intuito traçamos os acontecimentos e atores internos que influenciaram o país a partir da segunda onda do feminismo, até a declaração, em 2014, que seu governo e sua política externa seriam feministas. Avaliamos, por meio das teorias de Finnermore e Sikkink, e Bjorkdal sobre o ciclo de vida da difusão de normas, se a forma como a política externa feminista foi lançada e divulgada reforça, ou não, o papel da Suécia como empreendedor normativo na esfera global. Observa-se, com base na forma em que a política é apresentada – um manual, em múltiplos idiomas, com forte estratégia de promoção e divulgação –, que ela surge com o intuito de influenciar outros Estados e atores a adotarem uma visão em prol da igualdade de gênero e assim consegue provocar o debate e dar visibilidade à pauta. Avaliamos que a norma em questão se encontra em estágio de disseminação e que ainda há amplas possiblidades e desdobramentos para a internalização do conceito política externa feminista, pois este encontra-se em pleno desenvolvimento.