[pt] A LUTA DAS MULHERES É LEVADA NOS OSSOS DO PEITO: MULHERES CAMPONESAS EM SANTA CATARINA E O CAMINHO DA LUTA POR DIREITOS
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32683&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32683&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32683 |
Resumo: | [pt] A organização de movimentos de mulheres rurais durante a década de 1980 trouxe à tona um processo que articulou distintas formas de resistência e mobilização na luta por direitos e pelo reconhecimento do trabalho desempenhado pelas mulheres no meio rural brasileiro. Ao reivindicar o seu reconhecimento como trabalhadora rural e, por conseguinte, denunciar a sua exclusão dos espaços de representação política, tais movimentos mobilizam elementos fundamentais para a compreensão da divisão sexual do trabalho nas áreas rurais bem como dos itinerários que definem trajetórias e formas de socialização política destas mulheres. A partir do estudo do Movimento de Mulheres Camponesas no Oeste do estado de Santa Catarina (MMC-SC) organizado há mais de três décadas, a tese aponta como se dá nesse contexto a conformação de uma luta compreendida como de mulheres rurais e a noção de autonomia como justificativa para a existência de movimentos formados exclusivamente por mulheres surge como um aspecto crucial na luta por direitos. A partir de uma abordagem qualitativa, a pesquisa explora estas relações que envolvem o histórico de ocupação e colonização da região, a divisão sexual do trabalho, as formas de organização e socialização política com o objetivo de compreender como estas são traduzidas em termos de reivindicações para o MMC-SC. Vistas por esse prisma, não privilegiamos a observância de um conflito específico, e sim do tecido social que permitiu a emergência do movimento analisado e do engajamento destas mulheres ao longo dos anos. Tal perspectiva outorga ainda um olhar menos normativo sobre estas experiências do fazer política, distanciando-se de classificações ou tipologias definidas a priori. |