[pt] NARRATIVAS DE (DES)ESPERANÇA NO PRÉ-VESTIBULAR COMUNITÁRIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: VITOR AZEVEDO ABOU MOURAD
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66620&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66620&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66620
Resumo: [pt] O foco do presente estudo são as narrativas de (des)esperança de estudantes de um curso pré-vestibular comunitário. Os objetivos consistem em investigar como eles constroem suas narrativas de (des)esperança, as identidades de si e dos outros e os significados que atribuem ao curso e à educação, em um contexto nacional adverso às pautas educacionais. Do ponto de vista teórico, a pesquisa está ancorada na Linguística Aplicada Contemporânea, em sua vertente indisciplinar e crítica, junto aos Estudos da Narrativa e Identidades, incluindo as coletivas. Os conceitos de narrativas, esperança e identidades são mobilizados em consonância com a concepção de linguagem enquanto discurso e em articulação às práticas sociais. A partir da abordagem metodológica qualitativa e interpretativista, são analisadas entrevistas realizadas com cinco jovens e adultos que estudaram em um pré-vestibular comunitário. Há três grandes temas na análise dos dados: desigualdades, desmotivação e desesperança; cultivando o esperançar; pré-vestibular comunitário e significados atribuídos. Percebe-se, nas entrevistas, que a esperança é muito presente nas narrativas. Os participantes da pesquisa apontam como a desigualdade, a falta de oportunidades e o ensino público deficitário contribuem para a desesperança e a desmotivação. As identidades (co)construídas são de resistência e de projeto e incluem a coletividade. O curso pré-vestibular comunitário, para eles, é um elemento propulsor para um futuro promissor e esperançoso, a ponto de alguns desejarem atuar, agora, como voluntários no projeto. A esperança, então, continua.