[en] BINGE EATING AND BARIATRIC SURGERY: PSYCHOLOGICAL ASPECTS OF HUNGER THAT THE SCALPEL DOES NOT REACH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MONICA VANDERLEI VIANNA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35710&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35710&idi=2
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35710&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35710
Resumo: [pt] A atual pesquisa tem como objetivo estudar os aspectos psíquicos da compulsão alimentar em sujeitos submetidos à cirurgia bariátrica a partir de um referencial teórico psicanalítico, além de desenvolver uma reflexão sobre as influências exercidas pelo procedimento cirúrgico nos transtornos alimentares e comportamentos compulsivos. As intervenções bariátricas são importantes componentes no tratamento da obesidade, tendo como objetivo promover a redução do peso e melhora das comorbidades clínicas associadas a esta condição. Todavia, o procedimento bariátrico não é um tratamento para compulsão alimentar e as pesquisas sobre o tema apresentam resultados contraditórios, o que evidencia a necessidade de mais investigações sobre o tema. Propomos um estudo embasado psicanaliticamente para tentar refletir sobre possíveis arranjos que levariam a fixação na alimentação e no corpo, de aspectos psíquicos da compulsão alimentar inalcançáveis ao bisturi e à redução física do estômago. Para tanto, contemplamos os primórdios do desenvolvimento infantil, suas fases mais arcaicas, a relação precoce mãe-bebê e as vicissitudes da função alimentar inerente a função materna. Sempre valorizando o diálogo com as demais áreas de conhecimento envolvidas na etiologia e tratamento da obesidade e dos transtornos alimentares. Dessa forma, pretendemos construir uma abordagem que leve em conta a singularidade de cada sujeito escondida atrás do peso da obesidade e da ação compulsiva estereotipada.