[pt] DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE CHAPAS DE FIBRAS DE PALMEIRA DE PUPUNHA (BACTRIS GASIPAES)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: BRUNO CARNEIRO TEMER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21623&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21623&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21623
Resumo: [pt] Visando adequar a sociedade do consumo a uma existência menos impactante ao meio ambiente, a busca por materiais oriundos de fontes renováveis e passíveis de biodegradação é crescente. No entanto, para que esta transição seja mais eficiente, se faz necessário mudar não só os materiais que são produzidos, mas também a logística da produção e os processos produtivos utilizados. Com base nisto, o objetivo deste trabalho é desenvolver e caracterizar uma chapa de fibras, desenvolvida a partir de resíduos da agro indústria do palmito de pupunha (Bactris Gasipaes), a ser produzida por meio da capacitação dos agricultores locais, com processos de baixa complexidade tecnológica, baixo custo de implementação e mínimo impacto ambiental associado à sua produção. Os ensaios foram realizados de acordo a norma ABNT 15316 - 2:2009, que determina parâmetros de amostragem e métodos de ensaio das chapas de fibras de média densidade (MDF). Como adesivo, aglomerante, foi utilizada a resina poliuretana, de base vegetal, em diferentes proporções fibra/matriz. Os resultados foram analisados seguindo a norma ABNT 15316 – 3: 2009, que estabelece os requisitos para chapas de densidades diferentes, produzidas para os mais diversos fins (estrutural, geral, forro, parede, dentre outros). Dessa forma, foi possível atestar a viabilidade de produção da chapa em pequena escala, garantindo a parcial substituição das chapas MDF disponíveis no mercado, o que comprova a real oportunidade de crescimento sustentável, através da geração de renda e desenvolvimento sócio ambiental.