[pt] EGRESSOS DA FAZENDA DA ESPERANÇA DE MANAUS: RECAÍDA, POR QUE?
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17808&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17808&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17808 |
Resumo: | [pt] A presente pesquisa parte de uma experiência prévia construída na unidade masculina da Fazenda da Esperança – FE de Manaus, comunidade terapêutica que trabalha na recuperação de dependentes de substâncias psicoativas. Foi com base nessa experiência que se buscou o entendimento de questões que se tornaram relevantes por interferir diretamente na vida dos egressos da FE e dos seus familiares: a recaída. O objetivo deste trabalho foi compreender os motivos que levam o egresso da Fazenda da Esperança a retornar ao uso abusivo de drogas. Para o desenvolvimento do estudo utilizou-se a pesquisa de natureza qualitativa através da qual foram lidos os prontuários dos egressos do período 2005-2008 e realizadas entrevistas semi-estruturadas com egressos e membros das suas respectivas famílias. O material coletado subsidiou a elaboração do perfil do egresso entrevistado e de sua família, como também permitiu conhecer a trajetória do mesmo desde a sua internação até seu retorno à família, posterior recaída e a volta à sobriedade. Participaram do estudo: cinco egressos e seis familiares. Os resultados da pesquisa referem: que não houve a implicação direta da família no processo de recaída do seu adicto; que a recaída fez parte do processo de recuperação e que para alguns adictos ela se fez necessária; que a recaída dos entrevistados foi ocasionada pela falta de cuidados que a sobriedade requer; que há um confronto da vida que vivenciaram na FE com a vida que encontram na sociedade; que a família é a maior referência para o seu adicto e que a sua participação em todas as etapas do processo de recuperação do seu parente é fundamental e imprescindível. |