[pt] ECLESIALIDADES E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: AS IGREJAS CRISTÃS E A EXPERIÊNCIA SALVÍFICA, A PARTIR DOS NOVOS PARADIGMAS TEOLÓGICOS NA AMÉRICA LATINA
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31628&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31628&idi=2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31628&idi=4 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31628 |
Resumo: | [pt] Os conceitos de trindade e ternariedade são fundamentais para refletir sobre o diálogo inter-religioso. A expressão relacional da trindade surge no terceiro artigo do Credo Niceno (381 d.C.). Apesar disso, o Espírito Santo ficou invisibilizado na teologia por séculos, por causa da base binitária na lógica do pensamento ocidental. Isso gerou falsa polarização entre fé e ciência, e monoteísmo e pluralismo. Ao ser revelada a ternariedade, pela filosofia de Peirce (séc. XIX) e a física quântica de Planck (séc. XX), tornou-se categoria da transdisciplinaridade. A teologia seguiu laborando pelo paradigma aristotélico – binitário, misógino e com a potência na coisa visível – e produzindo discursos monológicos eruditos, autodefensivos e solitários, numa contramarcha que provocou atrasos na reflexão teológico-filosófica do mundo ocidental, com impacto nas relações ecumênicas e inter-religiosas. O novo paradigma teológico interpela teólogos/as sobre sua responsabilidade diante da comunidade, por tocar na ética da vida e implicar na salvação. Sua incidência na América Latina é relevante pelo histórico de confronto, dominação militar, submissão cultural e imposição religiosa desta. Sob a influência das teologias da libertação, feminista, negra e indígena, as eclesialidades são chamadas a rever sua relação com a pós-modernidade, base mínima para entrar no diálogo interreligioso. E reelaborar novas bases epistemológicas para pensar o transreligioso, sem sucumbir à tentação monoteísta de constranger a realidade para ceder ao seu propósito. |