[pt] A PRODUÇÃO ESCRITA EM INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA PELA ABORDAGEM DOS GÊNEROS DISCURSIVOS: O ESTUDO DE UM CASO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ISABELA GOMES BUSTAMANTE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10495&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10495&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10495
Resumo: [pt] O presente estudo tem por objetivo analisar as redações escritas por alunos brasileiros de uma mesma turma de curso de inglês assim como suas respostas aos questionários e às entrevistas, a fim de investigar, primeiro, as produções escritas como gêneros discursivos e, segundo, as percepções dos alunos acerca dos gêneros discursivos que produziram. Esta análise é feita com base nas cinco características de gêneros propostas por Swales (1990:58): propósito comunicativo, estrutura genérica, estilo, conteúdo e público-alvo. O estudo qualitativo foi feito através da análise de vinte e oito redações escritas por dezesseis alunos de uma mesma turma de nível avançado de curso de inglês sobre dois gêneros distintos e um tipo textual. Foram escritas dez redações sobre o gênero carta de conselho, dez sobre resenha de filme e oito narrativas. Após responderem um questionário, cinco alunos desta turma foram entrevistados para que suas respostas pudessem auxiliar o estudo das suas redações à luz da teoria de gêneros discursivos (Swales 1990, 2001). A análise dos dados mostra que os alunos têm conhecimento do propósito comunicativo e do conteúdo dos gêneros que escreveram, no entanto, eles demonstram uma certa falta de domínio da estrutura genérica quando não há um modelo a ser seguido. Esta variação estrutural, contudo, não impede que o evento comunicativo seja bem sucedido, a julgar pelo desempenho dos alunos no curso. Há variação, também, com relação à percepção do público-alvo do texto, sendo que ora o aluno tem em mente um leitor imaginário para o seu texto ora ele escreve para o professor. Tanto as entrevistas quanto as redações demonstraram que uma maior aquisição lexical e revisão de estruturas gramaticais são pertinentes para que o aprendiz escreva com maior fluência e confiança. Os resultados mostram que, apesar dos alunos terem conhecimento dos gêneros que produzem, eles necessitam adquirir maior autonomia no aprendizado para que saibam investigar suas próprias dificuldades e possam revisar e consolidar os conteúdos por si mesmos. A pesquisa aponta na direção de uma abordagem pedagógica que estimule os alunos a adquirir maior confiança e fluência ao escrever e produzir os gêneros de forma autônoma, levando-os a uma participação ativa em práticas discursivas em sua vida social, profissional e acadêmica.