[pt] CINTO DE SEGURANÇA DO BANCO TRASEIRO DO AUTOMÓVEL: UMA ABORDAGEM ERGONÔMICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: WILSON DE MORAES NOBRE JUNIOR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6332&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6332&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6332
Resumo: [pt] Esta dissertação tem como hipótese que as deficiências de projeto do cinto e do habitáculo traseiros dos automóveis de passeio, do ponto de vista ergonômico, causam desconforto e constrangimento no uso ordinário do cinto de segurança, provocando seu uso errado, sua rejeição, e sujeitando os passageiros, em caso de acidentes, a lesões e à morte. Sobre a importância do uso do cinto, especialmente o do banco traseiro, se explica o conceito e a magnitude das forças envolvidas na proteção dos ocupantes de um veículo. Se mostra que a história da legislação do cinto está muito relacionada com a evolução do produto, exceto no Brasil. Faz-se uma análise do ergodesign dos componentes do cinto, seus complementos e suplementos, em particular do ergodesign destes no habitáculo traseiro dos carros mais vendidos. As entrevistas com vítimas de acidentes no banco traseiro, com taxistas e com o bombeiro aposentado serviram de apoio para a confirmação da hipótese. O registro, em vídeo, do comportamento real dos passageiros, em conjunto com as respostas dos questionários aplicados aos mesmos, também ratificaram boa parte dos problemas ergonômicos detectados nesse estudo, cujas principais causas são: ausência de dispositivo emergencial de soltura, ausência do dispositivo retrator, ausência do dispositivo pré- tensionador, falta de mais pontos de ancoragem (fixação) do cinto, e presença do ocupante central. Conclui-se que, para reduzir lesões e mortes dos usuários de automóvel, nos corriqueiros acidentes, é urgente estender as boas soluções de alguns carros a todos os demais e reformular a respectiva legislação.