[pt] O EPISTEMICÍDIO DO ESPAÇO NA MODERNIDADE E A RECONSTRUÇÃO EPISTEMOLÓGICA DESSE CONCEITO A PARTIR DA METAFILOSOFIA
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47947&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47947&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47947 |
Resumo: | [pt] Esta tese parte da ideia de que a percepção de desenvolvimento, a colonização do mundo da vida e a instrumentalização dos sujeitos na modernidade estão associadas às formas de perceber a espacialidade pelas filosofias, pelas ciências (neo)positivistas e por toda uma variedade de correntes de pensamento constituídas na modernidade. Acredita-se, aqui, que todas essas concepções de espaço praticam um epistemicídio do espaço, pois, ao ignorar intencionalmente a práxis no espaço social, interferem diretamente na gênese da concepção de espaço como ausente de contradições. Nesse sentido, busca-se a análise da genealogia de uma epistemologia política em Geografia a partir da incorporação da metafilosofia, através da teoria da alienação, no pensamento geográfico. A teoria da alienação exerce um papel central na reconstrução da noção de espaço no processo de renovação epistemológica em Geografia, desencadeado a partir da geografia crítica de viés marxista – uma vez que instaura um movimento de ruptura ontológica e epistemológica no pensamento geográfico – e esse movimento, balizado na atualização da filosofia da práxis (metafilosofia), apresenta repercussões prático-teóricas para além da Geografia, uma vez que nos permite deslocar o olhar do objeto de estudo dessa disciplina para o entendimento das espacialidades da reprodução das relações sociais de produção. |