[pt] LEMBRAR PARA MUDAR: O MEMORIAL ORGÂNICO DE VARNHAGEN E A CONSTITUIÇÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL COMO UMA NAÇÃO COMPACTA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: LEANDRO MACEDO JANKE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15063&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15063&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15063
Resumo: [pt] Este trabalho tem por objetivo analisar o texto Memorial Orgânico, publicado por Francisco Adolfo de Varnhagen entre 1849 e 1850, em Madrid, e reeditado em 1851, no Brasil, pela Revista Guanabara. Em seu texto, Varnhagen centraliza seus argumentos e considerações em dois elementos que foram constantemente destacados pelos dirigentes imperiais ao longo do processo de construção e consolidação do Estado imperial: o território e a população. Desenvolver uma administração sobre o território e o seu conteúdo, a população, de acordo com os ideais de ordem e civilização daqueles que se situavam na direção do Mundo do Governo, era fundamental para que o Império do Brasil se organizasse nos moldes de um Estado-nação. Como o próprio título dado ao texto indica, Varnhagen escrevera o Memorial Orgânico com o objetivo de trazer à memória dos dirigentes imperiais a necessidade de se adotarem determinadas medidas capazes de organizar o Império como uma nação compacta, enfatizando o papel central do Estado neste processo. Os argumentos desenvolvidos por Varnhagen no Memorial Orgânico, por sua vez, acabam por evidenciar um determinado tipo de expansão empreendida pelos dirigentes imperiais, sobretudo a partir de meados do século XIX com o governo pessoal de D. Pedro II: uma expansão para dentro. Uma expansão fundamental e necessária para garantir a associação entre Império do Brasil e Nação brasileira, que pressupunha a própria construção e consolidação do Estado imperial.