[en] SURREALISMO IN BRAZIL: FLÁVIO DE CARVALHO AND JORGE DE LIMA: A ORIGEM ANIMAL DE DEUS, O PÚCARO BÚLGARO AND INVENÇÃO DE ORFEU

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: AUGUSTO DE GUIMARAENS CAVALCANTI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26895&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26895&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26895
Resumo: [pt] Esta tese tem por objeto o tema dos diálogos intertextuais com o surrealismo presente nas escritas de Flávio de Carvalho, Campos de Carvalho e Jorge de Lima, principalmente em seus respectivos livros: A origem animal de deus (1973), O púcaro búlgaro (1964) e Invenção de Orfeu (1952). Tais escritores possuem uma relação dialógica com a poética surrealista que não é dogmática, nem proveniente de uma única influência vertical, mas sim de correspondências e de combinações multíplices. A tese trata de aprofundar, a partir de abordagem antropológica, a investigação sobre as diferentes concepções teórico-discursivas de uma poética surrealista nas obras e nos discursos destes três escritores brasileiros que tomam o ofício da criação como lugar de tessitura de suas especificas visões de mundo. A hipótese aqui apresentada é a de que, uma vez que o surrealismo não foi incorporado aos preceitos canônicos do modernismo literário brasileiro, sua abrangência foi circunscrita a um papel secundário. O reexame do diálogo intertextual de Flávio de Carvalho, Campos de Carvalho e Jorge de Lima, sugere, contudo, que o surrealismo, na primeira metade do século XX, constituiu um espaço de crítica cultural no Brasil que, por não estar atrelado à uma tradição hegemônica, pôde desenvolver com mais independência suas experimentações no plano da escrita.