[en] AMONG THEMSELVES, THE UNSPOKEN AND PROHIBITED: SEXUAL HEALTH OF YOUNG WOMEN WITH EMOTIONAL-SEXUAL PRACTICES WITH WOMEN
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17109&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17109&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17109 |
Resumo: | [pt] Na presente investigação objetivou-se analisar a trajetória afetivo-sexual de mulheres jovens com práticas afetivo-sexuais com mulheres, tendo como foco os cuidados e os sentidos construídos acerca da saúde sexual. Dessa forma, este trabalho de pesquisa justifica-se por meio de duas questões centrais: a primeira se refere à necessidade de se mapear as linhas de força que possibilitaram que a experiência de mulheres com práticas afetivo-sexuais com mulheres fosse tomada de modo tão discreto para se pensar as especificidades de saúde; a segunda se refere ao que a Psicologia pode contribuir ao campo tema, visto as constatações epidemiológicas dos riscos que acometem estas mulheres, de modo que se possa oferecer subsídios para se compreender os discursos e sentidos obscurecidos nos dados de saúde. Sendo assim, o trabalho em questão foi realizado por meio do que denominamos de encontros de (conversa)ação com sete mulheres jovens com práticas afetivo-sexuais com mulheres, entre 18 e 30 anos, na cidade do Rio de Janeiro, e com oito médicos ginecologistas. Os dados apontam que com exceção das mulheres inseridas no movimento social LGBT, a prevenção no ato sexual não é uma questão para as participantes. Esta postura tem relações com a forma com que o tema é produzido pelo discurso médico, em que a ausência de informações científicas mais consistentes acerca dos riscos de infecção possibilita que tais taxas sejam tomadas como inexpressivas. Podemos analisar que a participação do discurso institucionalizado tem papel importante na inserção da questão da saúde sexual deste público. |