[pt] DO PROJETO GRÁFICO E IDEOLÓGICO: A IMPRESSÃODA NACIONALIDADE EM RÓTULOS OITOCENTISTAS BRASILEIROS
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4202&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4202&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4202 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação parte de um estudo de caso para pensar questões mais amplas acerca da História do Design e da História Brasileira. A partir do último quartel do século XIX (do Segundo Reinado até a proclamação da República) quem desejasse registrar e assegurar a exclusividade de sua marca comercial deveria depositá-la nas Juntas Comerciais espalhadas pelo território nacional. Na Corte foi-se formando uma coleção de rótulos impressos em litografia que continham os mais diversos textos, imagens, propósitos, procedências e compromissos. Quando o registro de marcas pela Junta cessou com o advento da República, os livros- registro foram arquivados e posteriormente adquiridos pelo Arquivo Nacional como exemplares da cultura material oitocentista. Apesar de ser fonte rica para diversos estudos históricos, principalmente os interessados em imagem e comunicação visual, a coleção de rótulos esteve por mais de cem anos esquecida e mantida inativa como agente social. Um recorte temático foi imposto sobre os quase mil rótulos encontrados. Foram selecionados para análise gráfica aqueles exemplares que traziam a imagem do indígena (19 no total) e problematizados à luz da questões da identidade nacional e modernidade discutidas no século XIX. Através dos esforços da presente pesquisa procuramos não apenas recuperar parte da nossa cultura material como apontar novas propostas de entendimento e de narrativa para nossa própria história hoje em dia. |